terça-feira, 7 de maio de 2013

CONFIRA NA ÍNTEGRA O DISCURSO DE CHRISTIAN PARA APRESENTAÇÃO DA CHAPA IOC DE TODOS NO DEBATE DESTA TERÇA-FEIRA


INÍCIO DO DEBATE

Bom dia a todos, obrigado pela presença.
Em primeiro lugar, gostaria de compartilhar com vocês a alegria de estar aqui, para poder debater e pensar juntos o IOC do Futuro.

A nossa candidatura resulta de um movimento coletivo, compromissado com o projeto de modernização do IOC. Este projeto vem se fortalecendo ao longo dos últimos anos pelo processo de gestão participativa, democrática e transparente, que valoriza a pluralidade na busca pela excelência no IOC.

O meu nome foi escolhido por um coletivo em razão da minha experiência.
Tenho mais de 35 anos de experiência em Pesquisa, em quatro laboratórios diferentes, na França e no Brasil. Escolhi ser brasileiro, passei no concurso público para Pesquisador Titular e sou Pesquisador 1 do CNPq há mais de 20 anos.
Fui Vice-diretor de Pesquisa no primeiro mandado da Tania e Vice-diretor de Gestão de 2009 até há poucas semanas atrás, quando pedi exoneração para me dedicar à campanha. Fui diretor substituto, exercendo o cargo de diretor quando necessário.
Fui ordenador de despesas nesses quatro últimos anos, quando o IOC executou cerca de 150 milhões de reais. Sou membro do Conselho Curador da Fiotec.

Estou, portanto, devidamente preparado e seguro para assumir o cargo de Diretor.
Mantenho ótima interlocução com o Presidente Gadelha, os Vice-presidentes e diretores da DIPLAN, DIREH, DIRAC, DIRAD, Auditoria, Procuradoria e outras Unidades.
Neste momento, a minha motivação é continuar a servir o IOC e a nossa comunidade.
Os meus companheiros de chapa, Joseli na Pesquisa, Carlos Roberto no Ensino e Paulo D’Andrea nos Serviços de Referência e Coleções, também foram escolhidos pelo coletivo e representam diversas áreas do Instituto. Todos são Pesquisadores do CNPq e participam ativamente da vida do Instituto e dos Fóruns de discussão. Fátima, profissional de Gestão, Mestre em Saúde Pública pela ENSP e MBA pela Coppead-UFRJ, unanimamente reconhecida pelos pares, será uma grande Vice-diretora de Gestão.

O IOC está no bom caminho. Fez opção coletiva pela busca da excelência, valorizando sua diversidade. Houve um aumento considerável do número de publicações em revistas de reconhecimento internacional; aumento do fator de impacto das Memórias do IOC; inovação na gestão da pesquisa com a criação do PROEP; criação de novos Programas de Pós-Graduação – somos a única unidade da Fiocruz com três Programas de Pós-Graduação nota 6 da CAPES; implantação do Programa da Qualidade nos Serviços de Referência e fortalecimento das Coleções.

E tenho orgulho de ter participado da Diretoria que propiciou o ambiente efervescente para que estes avanços fossem possíveis.

Sob minha liderança, a Gestão se profissionalizou para responder à complexidade das ações finalísticas. Hoje, o IOC já está a frente das outras Unidades em vários setores da Gestão. A Execução Orçamentária tem transparência total, seja no Conselho Deliberativo, seja via Intranet, laboratório por laboratório, pela primeira vez na História recente do Instituto.
Somos a única Unidade que não recebeu nenhum apontamento na última auditoria interna, e a que mais recebe elogios na Ouvidoria.

Mas há sempre o que melhorar. Apresentamos 105 propostas que visam a excelência do IOC na Pesquisa, Ensino e Serviços, qualificando pessoas com visão humanista e compromisso social. Entre elas, podemos destacar o fomento à pesquisa em rede, com apoio diferenciado para jovens pesquisadores; o fortalecimento das plataformas multiusuários; a internacionalização da Pós-Graduação; o suporte específico para alunos; a capacitação de recursos humanos; a ampliação do Programa de Qualidade, com recursos humanos e infraestrutura adequada.

Nossas propostas são factíveis, elaboradas com responsabilidade e maturidade, e poderão ser cobradas daqui a quatro anos. São propostas de quem não tem medo de enfrentar as dificuldades e de quem tem a coragem de ousar, de dizer sim quando tem que dizer sim, mas também de dizer não para quem quer que seja, quando o pedido não puder ser atendido, seja por razões legais, orçamentárias, ou porque não combina com a utilização correta do dinheiro público.

Na minha liderança a frente da Diretoria não haverá discriminação, nem favorecimento, pois será o IOC será de todos!

O outro candidato diz que fará um diagnóstico. Por que não se apropriar dos diagnósticos já realizados? Nos Encontros do IOC, no Colegiado de Doutores, no Fórum de Alunos, e outros. Consultar relatórios, documentos, e respeitar o Plano Quadrienal, aprovado pelo Conselho Deliberativo.
É fácil visitar os laboratórios, perguntar se tem motivos de insatisfação, e fazer o diagnóstico de tudo. Difícil é ter a coragem de corrigir, de reformar, de propor novos caminhos, de mudar efetivamente as coisas. A nossa Diretoria não será de diagnósticos. Será a Diretoria da coragem de fazer acontecer, sem medo de errar pois, quando as decisões são tomadas coletivamente, o risco de erro é menor.

A nossa visão do futuro, aprovada o Conselho Deliberativo, é clara: “Ser um Instituto de excelência em Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Inovação, estratégico para o Estado, reconhecido nacional e internacionalmente por suas ações em Saúde Pública”. Entre os nossos valores, constam a ética e a transparência, a valorização das pessoas e da diversidade, o compromisso social. Quero deixar claro aqui que não abriremos mão desses valores e dos nossos compromissos. Não podemos e não vamos retroceder. Não queremos voltar ao passado. Na nossa Diretoria, o IOC será de todos: de todos que querem sugerir, propor, participar. Vamos construir juntos o IOC que todos nós queremos, um IOC criativo e forte em Pesquisa, forte em Ensino, o IOC do Futuro!


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