INÍCIO DO DEBATE
Bom dia a todos, obrigado pela presença.
Em
primeiro lugar, gostaria de compartilhar com vocês a alegria de estar aqui,
para poder debater e pensar juntos o IOC do Futuro.
A
nossa candidatura resulta de um movimento coletivo, compromissado com o projeto
de modernização do IOC. Este projeto vem se fortalecendo ao longo dos últimos
anos pelo processo de gestão participativa, democrática e transparente, que
valoriza a pluralidade na busca pela excelência no IOC.
O
meu nome foi escolhido por um coletivo em razão da minha experiência.
Tenho
mais de 35 anos de experiência em Pesquisa, em quatro laboratórios diferentes,
na França e no Brasil. Escolhi ser brasileiro, passei no concurso público para
Pesquisador Titular e sou Pesquisador 1 do CNPq há mais de 20 anos.
Fui
Vice-diretor de Pesquisa no primeiro mandado da Tania e Vice-diretor de Gestão
de 2009 até há poucas semanas atrás, quando pedi exoneração para me dedicar à
campanha. Fui diretor substituto, exercendo o cargo de diretor quando
necessário.
Fui
ordenador de despesas nesses quatro últimos anos, quando o IOC executou cerca
de 150 milhões de reais. Sou membro do Conselho Curador da Fiotec.
Estou,
portanto, devidamente preparado e seguro para assumir o cargo de Diretor.
Mantenho
ótima interlocução com o Presidente Gadelha, os Vice-presidentes e diretores da
DIPLAN, DIREH, DIRAC, DIRAD, Auditoria, Procuradoria e outras Unidades.
Neste
momento, a minha motivação é continuar a servir o IOC e a nossa comunidade.
Os
meus companheiros de chapa, Joseli na Pesquisa, Carlos Roberto no Ensino e
Paulo D’Andrea nos Serviços de Referência e Coleções, também foram escolhidos
pelo coletivo e representam diversas áreas do Instituto. Todos são
Pesquisadores do CNPq e participam ativamente da vida do Instituto e dos Fóruns
de discussão. Fátima, profissional de Gestão, Mestre em Saúde Pública pela ENSP
e MBA pela Coppead-UFRJ, unanimamente reconhecida pelos pares, será uma grande
Vice-diretora de Gestão.
O
IOC está no bom caminho. Fez opção coletiva pela busca da excelência,
valorizando sua diversidade. Houve um aumento considerável do número de
publicações em revistas de reconhecimento internacional; aumento do fator de
impacto das Memórias do IOC; inovação na gestão da pesquisa com a criação do
PROEP; criação de novos Programas de Pós-Graduação – somos a única unidade da
Fiocruz com três Programas de Pós-Graduação nota 6 da CAPES; implantação do
Programa da Qualidade nos Serviços de Referência e fortalecimento das Coleções.
E
tenho orgulho de ter participado da Diretoria que propiciou o ambiente efervescente
para que estes avanços fossem possíveis.
Sob
minha liderança, a Gestão se profissionalizou para responder à complexidade das
ações finalísticas. Hoje, o IOC já está a frente das outras Unidades em vários
setores da Gestão. A Execução Orçamentária tem transparência total, seja no
Conselho Deliberativo, seja via Intranet, laboratório por laboratório, pela
primeira vez na História recente do Instituto.
Somos
a única Unidade que não recebeu nenhum apontamento na última auditoria interna,
e a que mais recebe elogios na Ouvidoria.
Mas
há sempre o que melhorar. Apresentamos 105 propostas que visam a excelência do
IOC na Pesquisa, Ensino e Serviços, qualificando pessoas com visão humanista e
compromisso social. Entre elas, podemos destacar o fomento à pesquisa em rede,
com apoio diferenciado para jovens pesquisadores; o fortalecimento das
plataformas multiusuários; a internacionalização da Pós-Graduação; o suporte
específico para alunos; a capacitação de recursos humanos; a ampliação do
Programa de Qualidade, com recursos humanos e infraestrutura adequada.
Nossas
propostas são factíveis, elaboradas com responsabilidade e maturidade, e
poderão ser cobradas daqui a quatro anos. São propostas de quem não tem medo de
enfrentar as dificuldades e de quem tem a coragem de ousar, de dizer sim quando
tem que dizer sim, mas também de dizer não para quem quer que seja, quando o
pedido não puder ser atendido, seja por razões legais, orçamentárias, ou porque
não combina com a utilização correta do dinheiro público.
Na
minha liderança a frente da Diretoria não haverá discriminação, nem
favorecimento, pois será o IOC será de todos!
O
outro candidato diz que fará um diagnóstico. Por que não se apropriar dos
diagnósticos já realizados? Nos Encontros do IOC, no Colegiado de Doutores, no
Fórum de Alunos, e outros. Consultar relatórios, documentos, e respeitar o
Plano Quadrienal, aprovado pelo Conselho Deliberativo.
É
fácil visitar os laboratórios, perguntar se tem motivos de insatisfação, e
fazer o diagnóstico de tudo. Difícil é ter a coragem de corrigir, de reformar,
de propor novos caminhos, de mudar efetivamente as coisas. A nossa Diretoria
não será de diagnósticos. Será a Diretoria da coragem de fazer acontecer, sem
medo de errar pois, quando as decisões são tomadas coletivamente, o risco de
erro é menor.
A
nossa visão do futuro, aprovada o Conselho Deliberativo, é clara: “Ser um
Instituto de excelência em
Pesquisa, Ensino , Tecnologia e Inovação, estratégico para o
Estado, reconhecido nacional e internacionalmente por suas ações em Saúde
Pública”. Entre os nossos valores, constam a ética e a transparência, a
valorização das pessoas e da diversidade, o compromisso social. Quero deixar
claro aqui que não abriremos mão desses valores e dos nossos compromissos. Não
podemos e não vamos retroceder. Não queremos voltar ao passado. Na nossa
Diretoria, o IOC será de todos: de todos que querem sugerir, propor,
participar. Vamos construir juntos o IOC que todos nós queremos, um IOC criativo
e forte em Pesquisa, forte em Ensino, o IOC do Futuro!
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