A CHAPA IOC DE TODOS foi
amavelmente recebida pelo Lab. de Biologia de Tripanossomatídeos (LABTRIP) e Lab. de Simulídeos e Oncocercose (LSO), em clima amistoso. Estarmos
todos bem pertinho possibilitou uma conversa franca e informal. Foram feitas
breves apresentações dos candidatos e compromissos da Chapa1 e, em seguida, o
pessoal dos Laboratórios abriu seu coração. Vieram muitas observações
importantes e recolhemos ótimas sugestões!
Foi com prazer que ouvimos entusiasmados elogios aos avanços do Instituto, em todas as áreas, e mais uma vez, reforça nosso sentimento de acerto ao lançarmos uma chapa que defenda os princípios da mudança com Qualidade.
Ficamos agradecidos pelas críticas construtivas e sugestões que nos foram confiadas hoje! Também tivemos oportunidade de esclarecer diversas dúvidas e apresentar algumas ações em andamento que mitigam alguns problemas que a gestão atual já diagnosticou e que pretendemos dar continuidade ou enfrentar mais firmemente.

ALGUMAS DAS QUESTÕES QUE SURGIRAM NESTE ENCONTRO
[Dr. J.Juberg] “o que acontece com o CD Fiocruz e o orçamento do IOC
que não conseguimos modernizar todos os Laboratórios e Coleções, que alguns
parecem favelizados?” “Qual seria o
patamar mínimo para que um Laboratório seja credenciado?”
[Dra Ana Jansen] Sugestão: programa contínuo de imunização para que
vai para trabalho de campo! Deveria ser incorporado ao Programa de Qualidade.
Sugestão: criação de Cursos
Transversais, com disciplinas comuns às várias PG’s.
Esclarecimento: por que se fala
em “perda de competitividade no IOC”? quais são os marcadores que evidenciam
isto?
Sugestão: proposta de nova área
de pesquisa – com Marilza Herzog: Ecoparasitologia.
Vem sendo amadurecido e detalhado este projeto. Mas, como estimular as junções?
Há que ter também as afinidades pessoais...
Sugestão: produtividade – fazer
um cadastro anual de quem está fazendo o quê.
[Dr. Cleber Galvão] “há um problema crônico de Informática/ email no
IOC... Como solucionar?”
Sugestão: “contratar solução de
emergência enquanto não surge a solução definitiva”
RODADA DE RESPOSTAS – por temas:
- Sobre Infraestrutura: esclarecido o histórico de ocupação da Fiocruz, onde o IOC ocupa os espaços mais antigos – falta de manutenção destes prédios e laboratórios, em detrimento dos novos. Esta sempre foi a política da Fiocruz. Mas... a última gestão conseguiu desenhar em 2008-2009 o Plano de Obras do IOC, e pactuado junto à Dirac e à Presidência. Temos grande passivo relativo aos prédios antigos e também os mais “novos” (Pavs. 26, Paulo Sarmento, Hermann Lent e HPP) que foram mal adaptados para o uso do IOC, mas sem adequação ideal. Mesmo assim, e com muito esforço, defendemos nossas obras de modernização no CD Fiocruz, e temos conseguido, lentamente, levar a cabo este Plano.
Além disso, pactuamos também 2 novos prédios, com nossa participação na elaboração dos projetos, o que o torna mais próximo às nossas necessidades: Polo de Laboratórios (junto ao HPP) para perto de 12 Labs; Anexo do Arthur Neiva. Estes dois projetos deveriam ter sido licitados (projeto executivo e obra) em 2012 e não foi. A Presidência se comprometeu a licitar os projetos ainda em 2013, contamos que seja honrado o compromisso!
- Competitividade na pesquisa: nós não acreditamos nesta avaliação feita pela Diplan, que analisa as unidades sem considerar nossas especificidades. A produção de artigos de Pesquisa no IOC, mais que dobrou nestes últimos 10 anos, e o Fator de Impacto dessa produção saltou nas últimas 2 gestões, tendo aumentado em 4 x o número de artigos com FI > 2.
Mas uma colocação da Joseli compõe uma reflexão para todos nós: em 2011 e 2012, o IOC perdeu algumas bolsas em grande editais, (pelos critérios rigorosos do CNPq/Faperj, que nos comparam com as Universidades, principalmente as novas). Por quê? Não conseguimos manter orientação a 10 MA e 10 DO por ano!!! Os critérios são injustos e criam falsos parâmetros. Precisamos defender nossas especificidades junto às agências.
- Emergências TI: houve a oportunidade de apresentar o plano que já está em curso e seu desdobramento consta no Programa da Chapa1 – Prioridades e TI + Infra: impasses políticos junto à Presidência.(ver propostas no planfleto / Jornal)
- Infraestrutura: dificuldades de solução por que Dirac e Presidência não cumprem seus contratos com IOC, adiando ao máximo os Projetos em andamento...
- Fragilização de competências da Presidência / Direh
(CST): proposta de solução para as vacinas a serem ministradas em atividades de
campo... Fiocruz Saudável? Graças a muita negociação com Direh, os exames
periódicos do IOC tiveram prioridade! Conseguimos, ainda, que a Presidência
(VPPSR) se comprometesse com programa mais amplo de imunização... Por isso,
temos falado num Programa IOC Saudável – não queremos reproduzir ou duplicar
estruturas e atribuições da Presidência, mas é preciso criar um núcleo
qualificado para argumentação na negociação (orçamentária, inclusive!)
- Ainda sobre a perda de
competitividade do IOC: Observação de que também, os investimentos do governo
na criação de novas Universidades e priorizado o NE para alocação de fomento,
divide o montante de recursos entre ainda mais “concorrentes”. Desta forma, os
Centros de Pesquisa (caso da Fiocruz) ficam com menos chances, se o pesquisador
deve ser docente, como requisito, de perto de 15 alunos. Esta condição, para
uma Universidade, é adequada, mas não para o IOC que não tem um curso de
graduação... Abrir convênio com Universidades? A lógica da Capes, remetida ao
foco no Ensino tem coerência, mas não se pode aceitar que o CNPq utilize os
mesmos parâmetros.
Sugestão: estar mais
presente nas Coordenações de áreas do CNPq e outras agências de fomento para
defender nossas especificidades. Mostrar à própria Capes nosso diferencial,
pois não há como concorrer com as Unis.
[Dr. J.Juberg] Gestão de Qualidade e Biossegurança: “uma não
conformidade destrói a imagem do IOC”, não podemos mais admitir situações de
precariedade na infraestrutura.
- A mudança continua: em 2005,
o IOC não tinha um Plano de Obras, essa proposta foi sendo amadurecida e, em
2009, foi pactuado um Plano junto ao CD Fiocruz e validado pelo CD IOC que vem
sendo implementado, a duras penas. Também em recursos de pessoal, temos
problemas de Qualidade – necessidade de contratação ou concurso, capacitação de
pessoal.
[Marilza Herzog] Denúncia de tratamento desrespeitoso dos
pesquisadores do IOC no Rocha Lima: Biomanguinhos não reconhece as necessidades
dos Laboratórios do IOC, há discriminação em pequenas questões quanto a
banheiros, copa, iluminação e até uso de elevador! Por que estamos usando
espaço “emprestado” (3° e 5° andares), somos discriminados! Somos todos
Fiocruz!
Sugestão: Curso de
capacitação para pessoal que realiza trabalhos de campo + imunização,
equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, equipamentos tecnológicos
apropriados para cada tipo de “missão”, treinamentos específicos para ambientes
diferenciados (p.ex. rapel).
- Há muitas questões a respeito
das Áreas de Pesquisa, tentaremos
esclarecer: em 2007, ao serem criadas as Áreas temáticas, a agregação foi feita
por adesão e afinidade; algumas áreas são mais ativas que outras; como era
preciso formalizar junto ao CD IOC, entendemos que o assunto merece uma
revisão, avaliando as que são produtivas, as que precisam apoio e a necessidade
de criação de novas áreas (que serão também validadas no CD). Paulo apresenta
proposta desta gestão que deverá publicar novo edital PROEP/CNPq, ainda em
2013, para criação de novas áreas. Assim, espera-se fortalecer o trabalho em rede, que é o objetivo principal da
criação das Áreas de Pesquisa, pensado desta forma em 2007. Como são criadas
por adesão, devem ganhar flexibilidade
para agregar novos, ou para se constituir numa nova área.
Atentos
ao jovem pesquisador e ao jovem tecnologista, foi relembrado que foi no Encontro
do IOC de 2006 que o coletivo de perto de 150 representantes decidiu por
trabalhar desta forma, em redes temáticas, para fortalecer os grupos de laboratórios,
e também os critérios para agregação e inscrição de novas Áreas de Pesquisa. Na
ocasião, foram criadas 15 Áreas temáticas e os grupos que quiseram aproveitar a
oportunidade, foram se fortalecendo.
- Esclarecimento sobre recursos
PROEP: este recurso NÃO COMPROMETE OS RECURSOS DO “POM” DO LABORATÓRIO! É
recurso da diretoria para Projetos Estratégicos, aprovados no CD. Além disso,
um pesquisador que seja chefe de Laboratório poderá receber $ PROEP para
projeto de seu Laboratório e acumular o recebimento de mais recurso PROEP se
for coordenador da Área que receberá o recurso. Assim, o gestor do recurso é
quem será responsável pela prestação de contas.
A CHAPA
Na abertura do encontro, cada membro da chapa IOC DE TODOS sew apresentou. Ao se apresentar, Christian pode contar um pouco da história de sua vinda para o Brasil nos anos 80/90, período de redemocratização do país e do IOC, e de seu compromisso com a Ciência para a Saúde Pública. A seguir, nos anos 2005-2013, sua carreira de pesquisador não foi reduzida com a experiência na diretoria do Instituto, mantendo o mesmo empenho e determinação na construção do movimento de inovação empreendido pela comunidade IOC: primeiro na vice-diretoria de Pesquisa e, no 2° mandato, na vice-diretoria de Gestão do Instituto. Todo seu esforço tem sido proporcionar melhores condições de pesquisa para que nossa Unidade alcance patamares cada vez mais altos de excelência.
- Como lidar com
bolsistas profissionais? Desta forma, esta sentença atualizaãa
- Fátima
esclarece com histórico de recursos de captação externa: são especialmente
importantes para os Serviços de Referência, cujos repasses do MS eram feitos de
forma direta ao Laboratório (chefe de Lab) e de tal monta, que para maior
controle, aumentou-se o conjunto de documentos para posterior prestação de
contas (considerado e a falta de indicadores institucionais para esta medição).
Houve a orientação de que os R$ venham centralizadamente, à VPPSR que faria os
repasses e prestação de contas e desta forma, apesar de realizarmos as
atividades, não temos qq controle sobre este recurso.... Este procedimento
acabou por acumular alguns erros metodológicos e o projeto de retorno à
descentralização aos laboratórios está em curso.
CT de Serv.
Referência Fiocruz recebiam $ do MS, direto para os Serviços Referência. Houve
centralização dessa entrada pra VPPSR que faz “repasse e perda de ....” e
agora, retorno para descentralização às Unidades que poderão se programar ou se
orientar a esse respeito: levantar necessidades (RH + bolsas) e pactuar
critérios internos de distribuição.
- PROEP / Fiotec
/ Pesquisa: compromisso de estudar uma solução para auxílio à inscrição de
alunos em eventos externos, caso a PG não tenha.
[Dra. Alena] auxílio à publicação de
artigos [pagos]? P. ex. revisão de inglês para publicação. Pagamento de publicação
de artigos em revistas pagas (verificar descontos para convênios com algumas)
com redução importante em descontos.
- Atenção,
esclarece Carlos: há em curso na VPEIC projeto de “programa de apoio ao
pesquisador” para garantir auxílio à publicação de artigo em inglês revisado.
- Aprovar apoio
ao aluno para inscrição em Eventos Externos (Internacional) e apoio no “custo
Rio de Janeiro” para alunos de outros estados (ou estrangeiros).
Sustentabilidade.
[Dra. Marilza Herzog] como a Chapa está
formulando a questão na gestão de alinhamentos de Apoios Laboratorial (e
predial) e processos... (de compras, p.ex)?
- Esclarecimento
questão Apoio Laborat: alta rotatividade pq são terceirizados (não temos como
retê-los, maioria Nível médio) – plano de capacitação! Aprimorar monitoramento
e acompanhamento do pessoal de apoio;
- mapeamento de
processos para melhorias (qualificar profissional, catálogo de materiais p/
compras e para serviços, almoxarifado e fluxos específicos para o IOC, Atas de
Registro de Preços...) Qualificação: profissional, estágio docência é obrigação
exigida pela Capes!
- apoio aos
alunos externos
Sugestão: maior
contato entre o Pesquisador e Jovens: promover contato e articulação permanente
com a sociedade, de pesquisadores com outras categorias (tecnologistas, assistentes,
bolsistas...)
A CHAPA
Na abertura do encontro, cada membro da chapa IOC DE TODOS sew apresentou. Ao se apresentar, Christian pode contar um pouco da história de sua vinda para o Brasil nos anos 80/90, período de redemocratização do país e do IOC, e de seu compromisso com a Ciência para a Saúde Pública. A seguir, nos anos 2005-2013, sua carreira de pesquisador não foi reduzida com a experiência na diretoria do Instituto, mantendo o mesmo empenho e determinação na construção do movimento de inovação empreendido pela comunidade IOC: primeiro na vice-diretoria de Pesquisa e, no 2° mandato, na vice-diretoria de Gestão do Instituto. Todo seu esforço tem sido proporcionar melhores condições de pesquisa para que nossa Unidade alcance patamares cada vez mais altos de excelência.
Candidato à vice-diretoria de Serviços de Referência e Coleções Biológicas, Paulo d’Andrea falou de suas afinidades com este campo, e das iniciativas que já vem sendo implementadas para estes serviços do IOC, tendo em especial apresentado a nova Câmara Técnica de Ambiente e Saúde. Também ficou explícita sua experiência no Gabinete da Direção, na gestão de assuntos tratados em instâncias externas, como Plano de Infraestrutura junto à Dirac. Neste momento, houve oportunidade de esclarecer que as fragilidades de unidades da Presidência, podem interferir nos rumos das ações planejadas e pactuadas no Instituto. E conhecendo esta realidade, fala da preocupação com a sustentabilidade, expressa em todas as propostas da Chapa1 – “o dissermos que vamos fazer, não ficará apenas no papel, sabemos que é possível realizar, sabemos como e faremos tudo para que se realize da melhor forma”.
Joseli Lannes, nossa candidata à vice-diretoria de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação, contou um pouco da sua história no IOC, do movimento de abertura e discussão do Instituto. Lembrou-se das dificuldades na experiência anterior, com CD de apenas 18 integrantes, do avanço em 2005-2007 para a estrutura com a base organizada em Laboratórios, buscando maior participação de TODOS nos rumos do IOC. Falou também da alegria em integrar os diversos Colegiados do IOC, que construíram (as condições) para essas mudanças. Um grande salto de qualidade foi o estímulo à pesquisa em rede, na constituição das Áreas temáticas para Pesquisa, por adesão. Além disso, sua intensa atuação em Sociedades Científicas lhe confere segurança para coordenar os assuntos relativos à diversidade e abrangência da Pesquisa realizada no Instituto. Apaixonada pelo IOC, Joseli deixa clara a ideologia da Chapa1: “trata-se de defender as decisões pelo coletivo e manter abertos os diversos fóruns de discussão e grupos de trabalho transversais!”
Com firmeza, Fátima Rocha se mostrou em total domínio dos desafios que uma vice-diretoria de Gestão e Desenvolvimento Institucional apresenta: é a área mais cobrada, precisa estar em afinação absoluta com as atividades finalísticas do Instituto para dar as respostas mais eficientes, ainda que as condicionantes externas possam, às vezes, parecer adversas, como os cortes orçamentários enviados pelo Congresso, este ano. A frente do Serviço de Planejamento e Orçamento do IOC desde 2006, Fátima trouxe de suas experiências anteriores na Gestão Estadual e Municipal, o profundo compromisso com o serviço público de qualidade, aliados à sua habilidade de negociação, no fortalecimento de argumentos com o conhecimento de cada meandro deste nosso diverso Instituto. Tendo ampla base teórica em sua área de atuação, participou da formulação e implementação de diversas melhorias nos fluxos e processos de administrativos do IOC, consolidando a cultura do planejamento e da transparência na Gestão.
Carlos Roberto apresentou-se com o orgulho de sua candidatura, ao ter sido indicado por um coletivo atuante, e de fazer parte deste grupo, como vice-diretor de Ensino, Comunicação e Informação. Em suas palavras: “Comprometimento em dar respostas aos desafios para a Saúde da população brasileira; legitimidade em suas ações através da participação ampla nos processos decisórios; confiança nas atitudes e posturas transparentes”! Sua trajetória vinculada à vasta experiência como docente da Casa, dedicado a aprofundar os temas relativos à formação de novos pesquisadores, em permanente visão crítica, seja na CPG em que contribui, seja no reconhecimento da troca riquíssima nos Fóruns de Alunos, em que a ausculta traz à pauta as questões de maior relevo para nossos estudantes, para avançar nos caminhos que o Ensino do IOC abriu nos últimos anos.
Carlos Roberto apresentou-se com o orgulho de sua candidatura, ao ter sido indicado por um coletivo atuante, e de fazer parte deste grupo, como vice-diretor de Ensino, Comunicação e Informação. Em suas palavras: “Comprometimento em dar respostas aos desafios para a Saúde da população brasileira; legitimidade em suas ações através da participação ampla nos processos decisórios; confiança nas atitudes e posturas transparentes”! Sua trajetória vinculada à vasta experiência como docente da Casa, dedicado a aprofundar os temas relativos à formação de novos pesquisadores, em permanente visão crítica, seja na CPG em que contribui, seja no reconhecimento da troca riquíssima nos Fóruns de Alunos, em que a ausculta traz à pauta as questões de maior relevo para nossos estudantes, para avançar nos caminhos que o Ensino do IOC abriu nos últimos anos.
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